Foi muito bom o programa "Na Moral" de ontem. Uma pena que tenha durado pouco - talvez por isso tenha sido tão bom. Se não viu e tem interesse, clique aqui.
Não me divertia tanto com Silas Malafaia desde que Marília Gabriela havia lhe posto contra a parede e, ainda que despreparada sobre assuntos como sexualidade e religião, deu um show e arrancou a face mais fundamentalista e odiosa desse senhor.
Diferente do "De Frente com Gabi", no "Na Moral" Silas deixou de ser o centro. Dividiu o palco com pessoas de ideias de vida diferentes, quase todos combatidos incansavelmente por ele e pelo evangelismo.
Outro ponto chave é que ali todos sabiam do que estavam falando, e tema principal era obviamente um assunto desconfortável para Silas, que teve de deixar de lado suas pregações religiosas ruidosas e adentrar um universo ainda novo -- desconhecido até pela maioria de suas ovelhinhas, acostumadas a ver seu livro de mais de 2.000 anos como verdade incontatável e modelo de vida e conduta para o mundo inteiro.
Bial também, assim como Gabi, não se absteve de dar sua opinião e interferir sempre que necessário. Mas sem dúvida a grande surpresa e vencedor do debate foi o Babalawo Ivanir dos Santos, ao convidar Malafaia para a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, ao que este, por preconceito, arrogância e destempero visíveis, enforcou-se com sua própria língua, como magistralmente relata a análise de Daniel Moraes:
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